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Conheça mais sobre o síndico, suas funções e forma de atuação
- Condomínio
- 13/03/2023
- 8 minutos de leitura
Ao comprar um imóvel em condomínio, muitos moradores se interessam em se tornar síndico. Para isso, é importante conhecer as responsabilidades da função.
Portanto, este artigo pode te ajudar, pois reunimos informações a respeito desse profissional, como quais as suas atribuições, o que ele deve e não deve fazer e quem pode assumir esse cargo.
Assim, leia este artigo até o final e descubra tudo o que precisa saber. Boa leitura!
Afinal, o que é síndico?
Síndico é a pessoa responsável por gerir um condomínio. Com isso, ele é o representante dos interesses dos moradores diante de processos judiciais ou não.
Assim, é possível dizer que ele deve trabalhar pela manutenção do patrimônio e pela garantia do bem-estar dos condôminos.
Ele também é responsável por gerenciar as tarefas administrativas do dia a dia do condomínio, como o pagamento dos funcionários e a contratação de serviços.
Além disso, o síndico tem a função de mediar conflitos entre os vizinhos e buscar a solução das demandas dos moradores.
Vale destacar que essa pessoa não é funcionária do condomínio, ainda que receba remuneração para executar a função.
Entenda qual a função do síndico em um condomínio
Anteriormente, já mencionamos algumas das tarefas que são de responsabilidade do síndico, conforme determina o artigo 1348 do Código Civil.
Com base neste artigo, podemos mencionar outras atribuições desse representante dos condôminos. Confira abaixo.
Representar o condomínio
Conforme o que determina o Código Civil, o papel do síndico é, acima de tudo, representar o condomínio.
Dessa forma, ele precisa defender o patrimônio por meio de ações, bem como garantir a defesa dos interesses dos moradores e do condomínio como um todo.
Portanto, ele é encarregado de agir para solucionar qualquer problema que surgir, sendo responsabilizado caso descumpra esse dever.
Organizar contas e evitar inadimplência
Outra função do síndico é tomar conta das despesas do condomínio, bem como administrar a questão da inadimplência.
Essa é uma das tarefas mais desafiadoras, mas é extremamente importante para que não seja preciso acionar o setor jurídico.
Portanto, em casos de inadimplência, ele deve tentar negociar com o morador para chegar à solução do problema.
Em relação às contas do condomínio, como o pagamento de funcionários e taxas, ele precisa garantir que estejam em dia.
Cuidar da segurança do condomínio
Normalmente, quem escolhe morar em condomínio procura, acima de tudo, uma vida com mais segurança.
Assim, o síndico tem o dever de garantir um ambiente seguro, tranquilo e cômodo. Para isso, ele pode acompanhar o trabalho dos porteiros e segurança, para evitar distrações.
Além disso, é possível monitorar os portões, para garantir que não fiquem abertos, bem como controlar a entrada de pessoas que não moram no local.
Zelar pela limpeza e manutenção do prédio
Para que o dia a dia no condomínio seja tranquilo para todos os moradores, é fundamental um ambiente limpo e bem conservado.
Por isso, é função do síndico acompanhar o serviço de limpeza, bem como verificar se todos estão colaborando para manter o prédio limpo.
Além disso, sempre que surgir a necessidade de fazer manutenções, sejam elas corretivas ou preventivas, é função dele agir para executá-las.
Organizar reuniões
A organização das reuniões do condomínio também é tarefa desse profissional. Por isso, ele precisa, eventualmente, convocar os moradores para as assembleias.
Ele deve, ainda, marcar reuniões com os membros da administradora e do comitê administrativo, para repassar atualizações e demandas existentes.
Com isso, repare que, mesmo não sendo um funcionário do condomínio, ele tem uma série de obrigações.
Porém, nem tudo é tarefa do síndico. Desse modo, veja a seguir o que ele não deve fazer.
O que não deve ser feito pelo síndico?
Tanto por uma questão profissional quanto por questões éticas, o síndico precisa saber que não pode tomar qualquer atitude que lhe vier à mente.
Por exemplo, não é sua função dar ordens diretas aos profissionais que realizam serviços de forma terceirizada.
Além disso, ele não deve fazer cobranças aos condôminos, principalmente de forma a constrangê-los publicamente.
Ao mediar conflitos, não é adequado assumir um posicionamento a favor ou contra um lado da disputa, pois deve zelar pela boa convivência entre os vizinhos.
Ele também não pode definir a realização de obras sem que os moradores aprovem o serviço.
Vale destacar também que o síndico não pode barrar a entrada de visitantes autorizados pelos moradores.
Existem, ainda, muitas outras ações que não cabem a esse profissional. Por isso, é fundamental que ele baseie sua prática no que determina o Código Civil e no regimento interno do condomínio.
Se você pensa em assumir essa função, que tal conferir quem pode se tornar síndico? Descubra a seguir.
Quem pode se tornar um síndico?
Ainda de acordo com o artigo 1347 do Código Civil, não há restrições quanto a quem pode assumir esse papel.
Dessa forma, tanto moradores quanto pessoas contratadas para a função podem se tornar síndicas.
Portanto, há duas maneiras de classificá-lo: síndico profissional ou morador. Veja a diferença entre eles.
- Síndico profissional: pessoa que estudou e se preparou para realizar as atividades inerentes à função. Ele não é obrigado a morar no condomínio, e pode atuar em mais de um local.
- Síndico morador: essa pessoa, como você pode deduzir, mora no condomínio e não precisa de formação específica para assumir o cargo. Porém, é importante que ela tenha as habilidades necessárias para desempenhar as atividades.
Agora você sabe que é possível assumir essa função no local onde mora. Lembre-se, apenas, que é necessário se submeter à aprovação dos moradores.
Agora você entende a figura do síndico em condomínios
Veja como o síndico é importante para que tudo ocorra bem no condomínio. Por isso, se você pretende assumir essa função, considere também as responsabilidades.
Certamente, assumir essa posição é gratificante, pelo fato de poder contribuir para que a vida dos vizinhos seja mais tranquila.
Portanto, para morar em um ambiente satisfatório, é fundamental que o síndico seja uma pessoa engajada e, além disso, certificar-se de que a construção do prédio é de qualidade.
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