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Crédito imobiliário: entenda o que é e para que serve esse recurso
- Finanças
- 23/01/2023
- 12 minutos de leitura
Quer saber o que é crédito imobiliário e como utilizá-lo da melhor forma? Descubra todos detalhes neste artigo!
Realizar o sonho da casa própria é o desejo de muitas pessoas, mas sabemos que comprar uma residência é um grande investimento. Por isso, o crédito imobiliário é muito procurado para possibilitar formas mais acessíveis de se conquistar esse objetivo.
Sendo assim, para ajudar você nessa jornada, abordaremos, durante este conteúdo, questões que envolvem os principais detalhes do crédito imobiliário.
Também falaremos sobre algumas das vantagens que esse modelo pode trazer, assim como entender se há alguma diferença comparada ao financiamento imobiliário.
Então, continue conosco e boa leitura!
O que é crédito imobiliário e para que serve?
O crédito imobiliário é um empréstimo oferecido por bancos e agências financeiras, que pode ser utilizado para comprar ou construir um imóvel. Ele é uma das modalidades de financiamento mais populares no Brasil, já que a casa própria é o sonho de muitas pessoas.
Em outras palavras, o crédito imobiliário é um produto financeiro, oferecido por instituições especializadas, e que permite a aquisição de um bem imobiliário (sendo mais comum uma casa ou apartamento) por meio da utilização de um empréstimo.
Então, o bem adquirido deverá ser quitado em parcelas pré-determinadas em contrato.
Existem diversos tipos de créditos imobiliários, e alguns bancos oferecem condições especiais para determinadas modalidades.
Sendo assim, pode-se dizer que ele é ideal para quem quer comprar uma propriedade residencial por meio de pagamentos menores do que um empréstimo convencional.
Isso porque, no crédito imobiliário, as taxas variam de acordo com as mudanças nos índices monetários oficiais brasileiros, como o IPCA.
Dessa forma, tem-se maior estabilidade nos valores cobrados, o que contribui com o planejamento financeiro dos clientes interessados nesses serviços financeiros.
Como esse crédito funciona na prática?
Depois que o crédito imobiliário é aprovado, o banco fornece o dinheiro para a compra do imóvel ao vendedor. O comprador, por sua vez, deverá pagar esse mesmo valor ao banco em parcelas mensais e acrescidas de juros.
Por isso, o comprador terá acesso ao imóvel e poderá utilizá-lo normalmente. Contudo, não será possível negociá-lo com terceiros antes de quitar a dívida.
Sendo assim, as principais formas de pagamento das parcelas são por meio do Sistema de Amortização Constante (SAC) ou do Sistema Francês de Amortização, também conhecido como Tabela PRICE.
No SAC, as parcelas são decrescentes, mas o valor dos juros é variável. Já na tabela PRICE, as parcelas são fixas, mas o valor da amortização aumenta e as taxas diminuem.
O que considerar na hora de adquirir o crédito imobiliário
Uma dica importante é pesquisar bastante para encontrar a menor taxa de juros possível. Afinal, quanto maior for a taxa, mais alto será o valor total da dívida. Outro fator crucial na hora do financiamento é escolher bem o prazo do empréstimo.
Quanto mais curto for o período, maiores serão os valores das parcelas. Isso pode significar que você precisará economizar mais para quitar a dívida antes do tempo estipulado.
Por outro lado, se você optar por um prazo mais longo para pagamento, as parcelas, certamente, serão menores. Mas lembre-se: quanto maior for o prazo, maiores as chances de você acabar pagando mais juros no final de toda operação.
Então, é importante que você encontre um equilíbrio entre o valor máximo das parcelas e o tempo para completar o pagamento do crédito imobiliário adquirido. Uma última dica importante: não se esqueça dos custos extras!
Além dos juros e da entrada do imóvel (que podem variar bastante), existem outras taxas envolvidas no processo, as quais podem variar para cada instituição financeira.
Também não deixe de se informar bem sobre as taxas de seguros opcionais e obrigatórios e dos impostos cobrados sobre essas operações, como o ITBI.
Como solicitar um crédito imobiliário?
O primeiro passo para solicitar um crédito imobiliário é procurar uma instituição financeira disposta a concedê-lo a você. Os bancos mais tradicionais costumam ter taxas menores do que as agências financeiras independentes, mas não deixe de pesquisar.
É importante levar em conta quais são as características dos principais tipos de crédito disponíveis, as taxas que recaem em cada um deles, sempre analisando cuidadosamente qual convém mais às suas circunstâncias e necessidades atuais, como:
- Montante requerido para o pagamento mensal;
- Número de parcelas;
- Valor total dos juros a serem pagos até o fim do acordo;
- Período de carência;
- Taxas, entre outras variações pertinentes que aparecerem durante suas pesquisas.
Então, os próximos passos envolvem a providenciação dos documentos exigidos pela instituição que você escolher. Por meio desses dados e do seu histórico de crédito, a empresa avaliará o seu perfil e decidirá se você está apto a contrair a dívida.
Crédito imobiliário e financiamento imobiliário: entenda as principais diferenças
Por serem termos bem similares, é comum que muitas pessoas fiquem em dúvida sobre o que muda entre crédito imobiliário e financiamento imobiliário. Afinal, existem várias formas de se referir ao processo de adquirir um imóvel por meio de empréstimos.
Contudo, “crédito imobiliário” e “financiamento imobiliário” significam a mesma coisa. Ambos se referem a pegar um empréstimo com uma instituição financeira para pagar um imóvel e devolver o valor com juros e condições pré-estabelecidas.
Outras modalidades também estão presentes no mercado, como o refinanciamento ou home equity, onde o cliente dá o imóvel como garantia, diferentemente da maioria dos financiamentos e créditos imobiliários.
Por isso, é importante ter cuidado ao lidar com conteúdos e instituições que usam esses termos de maneira genérica, sem fazer distinções.
Os sistemas de financiamento disponíveis
Existem dois tipos de financiamento imobiliário: o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI).
O SFH tem um limite máximo de 90% do preço do imóvel, prestações que não podem exceder 30% da renda mensal do cliente e ele só é oferecido a pessoas físicas.
Além disso, nesse modelo, o prazo de pagamento não pode ultrapassar 420 meses (35 anos) e as parcelas incluem o valor mensal do financiamento, juros e a TR (Taxa Referencial).
Por outro lado, o SFI é oferecido tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. O crédito varia entre 80% e 90% do preço total do imóvel e o prazo de pagamento é de 35 anos. Contudo, os juros costumam ser mais elevados do que outras modalidades.
Quais seriam as tarifas do crédito imobiliário?
Na hora de comprar um apartamento por meio de um crédito imobiliário, você deve ter em mente que, além do valor das parcelas, será necessário arcar com algumas outras tarifas, com o objetivo de cobrir alguns custos adicionais.
Portanto, confira quais são as principais tarifas envolvidas durante todo o processo!
Taxa de avaliação do bem
Antes de aprovar o crédito, o banco verifica as informações sobre o imóvel e requer uma avaliação da propriedade, para isso é necessário contratar um profissional especializado para analisar e atestar o estado atual do imóvel.
Portanto, você deverá pagar a taxa de avaliação do bem para cobrir os custos dessa visita.
Taxa de contratação bancária
A taxa de contratação bancária é cobrada pelo banco para os custos de emissão do contrato, pesquisas cadastrais e outros serviços oferecidos pela instituição financeira.
O valor da taxa costuma variar de 1% a 3% do valor do imóvel, dependendo do banco.
Imposto de Transmissão de Bens de Imóvel
O Imposto de Transmissão de Bens de Imóvel (ITBI) é cobrado pela prefeitura através do cartório.
O ITBI varia de acordo com o valor da transação, ficando entre 2% a 5%, e pode haver descontos se for a primeira aquisição do comprador e dependendo do sistema que o banco aderiu.
Tarifa de Registro do Imóvel
Para registrar o imóvel, é necessário pagar a Tarifa de Registro do Imóvel no cartório, de acordo com a tabela de valores estabelecida pelo estado.
Mas é importante saber que existem quatro modalidades de registro:
- Registro de Compra: quando há transferência de posse;
- Registro da Alienação Fiduciária: quando há transferência de propriedade do bem ao credor como garantia de pagamento;
- Averbação de registros anteriores: quando há alterações nos registros existentes do imóvel; e Certidão de Ônus, que informa sobre a legalidade do imóvel.
Compreenda as vantagens e desvantagens do crédito imobiliário
A principal vantagem de utilizar o crédito imobiliário é a possibilidade de usar o imóvel imediatamente, mesmo que você não tenha, no momento, o valor total referente ao preço do empreendimento.
Portanto, você não precisará poupar dinheiro por anos até juntar a quantia exata para realizar a compra à vista. Afinal, após a liberação do crédito, o banco paga o vendedor e libera o imóvel para uso.
Por outro lado, para muitos, contrair uma dívida elevada por um período prolongado não é a opção mais atraente. Isso porque você pode encontrar alguma instabilidade financeira durante esse período.
Além disso, ao fazer as contas do valor final pago em um crédito imobiliário, o imóvel sairá muito mais caro do que se tivesse sido comprado à vista.
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