Princípios de educação financeira que você precisa saber agora mesmo

Princípios de educação financeira que você precisa saber agora mesmo Riva Incorporadora

educação financeira é uma habilidade prática importante para a nossa vida cotidiana. Afinal, ela nos ajuda a evitar dívidas, controlar o orçamento de todo o mês, guardar dinheiro e conquistar objetivos. Sem ela, você acaba “apagando incêndios” de contas atrasadas constantemente, o que dificulta a conquista dos seus sonhos.

Além disso, alguns sonhos demandam muito planejamento e controle financeiro, como a aquisição de um imóvel próprio ou a conclusão de um curso superior. Então, se você sabe onde moram as suas grandes conquistas, agora será a hora de correr atrás delas, focar em seus esforços e mostrar do que você é capaz.

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Para ajudar você nesse momento tão importante, preparamos este post completo sobre os princípios da educação financeira. Acompanhe e fique por dentro do assunto!

A importância da educação financeira

Ao contrário do que muitos pensam, a educação financeira não está associada apenas a cortar gastos e a reduzir as despesas. Ela está, principalmente, relacionada a compreender as melhores ações que devem ser tomadas para alcançar segurança e qualidade de vida no futuro, seja na vida pessoal, seja com as finanças do negócio.

Assim, a importância da modalidade consiste em oferecer condições para que uma pessoa decida melhor o que fazer com seu dinheiro, além de permitir que ela explore novas possibilidades. Ou seja, ao invés de gastar todo o dinheiro com roupas, por exemplo, aplicá-lo também em viagens, cursos de aperfeiçoamento, imóveis, entre outros, o que colabora para uma economia mais diversificada.

Podemos dizer que pessoas com educação financeira apresentam mais consciência e pé no chão quando a questão é orçamento pessoal e, por isso, podem viver com menos preocupações financeiras e lidar com o dinheiro sem que ele controle suas ações. Afinal de contas, ninguém gosta de ficar endividado e passar o mês inteiro pensando como vai pagar suas contas.

Nesse sentido, a educação financeira é uma maneira essencial para que o indivíduo evite dívidas e saiba investir o seu dinheiro, aumentando o seu patrimônio e conquistando seus objetivos.

Os princípios da educação financeira

Neste tópico, vamos apresentar os pilares da educação financeira. Aqui, antes de falarmos de algumas técnicas, você precisará compreender como a mente funciona em relação ao dinheiro e quais são os principais conceitos financeiros que devem ser dominados para o sucesso da sua estratégia. Então, vamos às dicas?

Alicerce da educação financeira: mude sua relação com o dinheiro

O primeiro passo para o sucesso de qualquer ação de educação financeira é transformar a sua relação com o dinheiro. Devido aos constantes estímulos do marketing e da publicidade na compra de produtos, é comum acreditar que ele só serve ao consumo desenfreado — e não é bem por aí!

É preciso enxergar o seu capital como uma ponte para o alcance de um patrimônio sólido. Isso pode ser conquistado por investimentos e bens que não desvalorizam tanto, como os imóveis. Assim, por mais que os anos passem, seu dinheiro estará sempre valorizado. A seguir, vamos apresentar novas ideias para que você saiba como utilizar o seu dinheiro.

Dinheiro não é só um papel, mas é o fruto do seu trabalho

Ao ver as notas e os números da sua conta bancária você pode esquecer de que eles são resultados das horas investidas no trabalho — eles são a concretização da sua energia. Então, diante de cada compra, questione-se sobre o verdadeiro valor dela.

Por exemplo, se você ganha R$20,00 por hora, uma jaqueta de R$200,00 custa 10 horas da sua vida. Será que vale a pena? Então utilize o seu dinheiro para coisas que façam sentido agora e nos próximos anos. Não pense somente nos desejos imediatos.

Dinheiro é oportunidade

Outro ponto importante é ver cada centavo seu como uma oportunidade para conquistar os seus sonhos. Se R$1,00 entrar na sua carteira, ele será um pequeno passo adiante. Se você pensa apenas nele como um meio de consumo, jamais será possível se engajar em trabalhar ou poupar mais.

Dinheiro é estabilidade

A menos que você viva em situação de vulnerabilidade social, se você sempre tem problemas financeiros, provavelmente eles estão surgindo por causa da sua falta de planejamento. Afinal, se você analisar os seus gastos, com certeza encontrará despesas que podem ser reduzidas ou cortadas.

Quando falamos isso, não estamos nos referindo ao lazer, cultura ou coisas que você gosta. Isso porque, na medida certa, eles são investimentos para manter a sua satisfação. Estamos falando daquela roupa que você comprou sabendo que usaria só uma vez e daquele item dispensável que você comprou por impulso.

Todo esse dinheiro poderia ser utilizado para que você não passe sufoco ao pagar os boletos, por exemplo, ou se desespere diante de um imprevisto.

Controle de gastos: entenda suas emoções

Um dos erros mais comuns ao pensar em estratégias de educação financeira é valorizar excessivamente a racionalidade. A maioria dos argumentos ensinados envolvem pensamentos bem-elaborados de comparação das vantagens e desvantagens entre duas opções.

Mas tem horas que a emoção sobe à cabeça e a gente perde parte da nossa racionalidade. Por exemplo, empolgada com a liberação do saque-aniversário, a pessoa pode acabar retirando parte do seu FGTS e gastando de forma impensada, comprando objetos e serviços que não precisa.

Se fosse só uma questão racional, todo mundo iria preferir poupar o dinheiro do FGTS para dar a entrada em um financiamento de imóvel próprio. Afinal, isso vai fazer você sair do aluguel ou da situação de morar de favor. No entanto, algumas emoções reduzem a nossa racionalidade e nos fazem privilegiar sensações de curto prazo, em vez de focar nas metas de longo prazo.

Então, se essa lógica fosse fácil de ser seguida, muitas pessoas teriam imóveis e poucos bens não duráveis. No entanto, isso não acontece, pois as emoções têm grande papel na tomada de decisões. Elas dão cor e tom aos pensamentos.

Assim, as sensações moldam as decisões. Se estiver empolgado, vai querer consumir ainda mais. Se estiver endividado, vai desejar estabilidade, fazer um almoço caprichado em casa com os amigos, por exemplo, e guardar o dinheiro na poupança.

Por esse motivo, vamos falar de algumas emoções a seguir e a forma como elas podem influenciar você para que seja possível identificá-las e não se deixar guiar por aquelas que levam ao consumismo.

Alegria e empolgação

Esses dois sentimentos provocam tempestades de neurotransmissores da felicidade em nosso cérebro. Enquanto isso proporciona bem-estar, há um efeito colateral importante: ficamos mais impulsivos. Então, é preciso ficar sempre alerta para não deixar que eles dominem sua mente e façam você comprar desenfreadamente ou tirar dinheiro dos investimentos.

Tristeza e desânimo

Mesmo que sejam sensações totalmente opostas ao item anterior, também podem apresentar um maior risco de gastos inconsequentes. Afinal, quem nunca relacionou uma compra com a sensação de felicidade? Portanto, tome cuidado para não usar o consumo como um escape a sentimentos negativos. Você vai consumir mais, mas poderá ficar mais triste e preocupado com as dívidas.

Ansiedade e preocupação

Quando estamos lidando com essa dupla, nossa mente fica cheia de pensamentos e tudo o que mais queremos é parar o cérebro por alguns minutos. Devido à empolgação que provoca momentaneamente, o consumo desenfreado nos ajuda a parar de pensar. Mas, com o tempo, os estímulos precisam ser cada vez mais fortes e é aí que pode surgir um grande vício.

Motivação

Até agora, falamos somente de emoções que podem levar ao consumo desenfreado, mas há aquelas que têm o feito oposto. Um exemplo é a motivação, que, de acordo com o Dicionário Michaelis, representa uma “série de fatores, de natureza afetiva, intelectual ou fisiológica, que atuam no indivíduo, determinando-lhe o comportamento”. Em outras palavras, ela é nossa energia para conquistar determinados objetivos.

Mas como ela pode ser alimentada? Na psicologia, esse assunto foi estudado por um pesquisador chamado Maslow, que estabeleceu uma pirâmide com as principais necessidades do ser humano:

  • fisiologia: alimentação, sono, sede, entre outras;
  • segurança: estabilidade financeira, proteção da família, saúde, patrimônio;
  • relacionamentos: amizade, amor etc.;
  • estima: confiança e respeito das outras pessoas;
  • realização pessoal: conquista de objetivos e sonhos, estar na posição de vida desejada etc.

Quanto mais nos aproximamos do topo da pirâmide, mais motivados ficamos. Então, é importante traçar objetivos que deem mais sentido à sua vida e tragam estabilidade. Isso vai deixar você mais engajado a poupar e trabalhar. Nesse sentido, você pode investir em um imóvel próprio, em uma Previdência Privada, em um curso superior ou numa pós-graduação.

Além disso, também é preciso dar atenção aos pontos que aumentam a sua autoestima e prazer. Assim, não deixe de cuidar do seu corpo e da sua saúde, fazer viagens, ter momentos de lazer e de cultura, entre outros.

Determinação

determinação é a capacidade de focar seus esforços em prol de um objetivo e de dizer não a distrações. É, portanto, essencial para lidar com as tentações de consumo que aparecem todos os dias.

Ela pode ser estimulada com metas que façam algum sentido para você e atinjam o que foi proposto antes. Nesse sentido, a reflexão é uma ferramenta importante: como você quer estar quando o próximo ano chegar? E nos outros 5 em seguida?

Ademais, a criação e o acompanhamento de metas realistas é imprescindível. Muitas pessoas acabam estabelecendo números ambiciosos e incompatíveis com as suas possibilidades atuais. Então, rapidamente, percebem que será impossível conquistá-los.

Isso gera um mecanismo que, na psicologia comportamental, é chamado de “gatilho do tudo ou nada”. Ou seja, se não é possível conquistar o objetivo, a pessoa gasta o dinheiro todo e não poupa nada.

Portanto, é preciso que cada real poupado dê a sensação de que você está um passo mais próximo de conquistar os seus sonhos. No final deste post, vamos ensiná-lo uma ferramenta para fazer metas incríveis que podem ser acompanhadas no dia a dia.

Planejamento financeiro: compreenda a estrutura de um orçamento eficiente

É comum pensar que um bom orçamento é aquele com uma organização impecável, com várias categorias e design diferenciado. Sim, isso é importante. Mas, para manter o hábito do controle financeiro, é preciso ir além do básico. Entenda.

Objetivo

Mais uma vez, precisamos falar de motivação. Os seres humanos não são máquinas de ganhar dinheiro e pagar boletos. Toda pessoa tem ambições positivas, que devem ser alimentadas. A satisfação com a vida vem dessas conquistas. Então, na hora de fazer um planejamento, a primeira coisa que você deve pensar é o que lhe dá vontade de trabalhar mais e juntar dinheiro.

Os objetivos devem vir logo no cabeçalho do orçamento. Desse modo, toda vez que você registrar alguma transação, lembrará do que alimenta tal ambição. Aqui, você deve pensar tanto na sua motivação de curto quanto na de longo prazo, como ao construir um patrimônio.

Porém, se você pensa muito no longo prazo e não usa parte do dinheiro com demandas imediatas, rapidamente perderá a energia para trabalhar e poupar. Resultado: quando a conquista dos sonhos parecer difícil, você acabará gastando a reserva financeira em desejos momentâneos.

Então, sempre insira objetivos que dão mais gosto à sua vida, como comer em bons restaurantes, fazer passeios, ir ao cinema etc. Investir neles não comprometerá seus sonhos. Pelo contrário, quando há moderação, eles são uma fonte de energia.

Receitas

Falar sobre as receitas é um pouco mais simples. Elas se referem a todas as entradas de dinheiro em determinado período. Elas podem estar disponíveis de imediato ou em um prazo futuro. Nesse último caso, você deverá deixá-la pendente e não a considerar até que seja efetivamente depositada. Caso contrário, corre o risco de contar com uma receita que não vem.

Mapear a origem das receitas também pode ser uma boa medida para verificar em quais pontos você pode maximizar seus ganhos. Algumas fontes possíveis são: salário, lucros de investimentos, bonificações, heranças etc.

Despesas

As despesas abrangem todas as saídas, exceto aquelas direcionadas a investimentos e financiamentos. Elas devem ser divididas em tipos, conforme a importância e a necessidade:

  • essenciais: água, luz, internet, aluguel, plano de saúde, remédios, alimentação, entre outras;
  • prioritárias: gastos com lazer, cultura, cuidados pessoais, transportes e roupas (desde que feitos com moderação);
  • supérfluas: são os excessos e as coisas que você não precisa.

Na hora de economizar, é sempre importante cortar os custos de baixo para cima, começando pelas supérfluas e terminando nas essenciais. Em todas elas, é possível conseguir alguma conquista. Por exemplo, na conta de luz, você pode cortar o ar-condicionado e reduzir o tempo dos banhos.

Além disso, podem ser categorizadas de acordo com a finalidade, como:

Organizá-las dessa forma ajuda você a visualizar os excessos e quais gastos podem ser reduzidos.

Financiamentos

Os financiamentos devem ser controlados separadamente das dívidas, pois, na maioria das vezes, eles também são uma forma de investimento em patrimônio. Por exemplo, a compra de um imóvel traz um retorno muito claro nesse sentido. Então, encará-los como meras dívidas pode comprometer a motivação pessoal.

Como explicamos, o comprometimento mensal da renda não deve ultrapassar 30%. Dessa forma, na hora de assumir prestações, dê preferência aos financiamentos verdadeiros, aqueles que ajudam a construir um patrimônio. Afinal, hoje em dia, há “financiamento” até para celulares muito caros. Evite, ao máximo, esse e outros tipos de dívidas de consumo, como cartões de crédito.

Investimentos

Por fim, há o campo dos investimentos que se refere a todo o capital aplicado em operações com retorno financeiro na forma de juros e dividendos.

Os juros são aqueles percentuais que multiplicam o nosso dinheiro de tempos em tempos, como ocorre na poupança. Já os dividendos acontecem quando investimos em participação em empresas e cooperativas.

Quando elas dão lucro, todos os sócios, cooperados ou acionistas ganham uma parcela proporcional de acordo com o tanto que investiram. É possível dividi-los em categorias, como:

  • investimentos de renda fixa: poupança, CDB, imóveis e Previdência Privada;
  • investimentos de renda variável: ações de Bolsa de Valores, Fundos de Investimento, Debêntures.

Para conquistar seus objetivos mais rapidamente, é importante fazer investimentos com o objetivo de que o dinheiro se multiplique em vez de se desvalorizar com a inflação.

Controle o futuro: crie orçamentos de curto, médio e longo prazo

Um dos maiores problemas das dicas de planejamento financeiro tradicionais é o foco excessivo em metas de curto prazo. Ou seja, as pessoas só são incentivadas a controlar o seu orçamento mensal ou semanal, ao passo que os planos mais longos são deixados de lado.

Consequentemente, qualquer dinheiro fora do previsto acaba sendo visto como um “extra” e tem grandes chances de ser direcionado ao consumo. Quem trabalha de carteira assinada costuma ganhar vários benefícios financeiros ao longo do ano, como bonificações, o décimo terceiro e participação nos lucros, por exemplo.

Se a pessoa focar somente naquele mês, ela vai pagar suas dívidas, poupar a meta estabelecida e, vendo o dinheiro sobrando, vai ficar empolgada e propensa a gastos desnecessários.

Por sua vez, se ela tem um planejamento financeiro com objetivos muito claros nos próximos anos, as chances de alcançá-los antes do prazo será uma motivação importante para investir o dinheiro extra.

Portanto, uma medida interessante é dividir o planejamento nos seguintes níveis:

  • semanal: que inclui toda a receita disponível para os gastos cotidianos;
  • mensal: organiza a renda para cada semana do mês tendo em vista os prazos de vencimento das dívidas e as necessidades. Aqui, deve-se deixar um espaço para investimentos e fundos de reserva. Como falado, a regra de ouro é nunca comprometer mais que 30% do orçamento mensal para prestações e contas;
  • anual: aqui, você inclui todas as possibilidades de ganhos fora dos rendimentos mensais. O mais importante é vincular esse orçamento aos seus objetivos maiores. Isso dará motivação para poupar em vez de gastar;
  • plurianuais: esse orçamento é feito para ajudar na conquista dos seus sonhos. Por isso, não tem período específico. Por exemplo, se você sonha em sair do aluguel em cinco anos, descubra quanto precisa juntar para pagar a entrada do financiamento. Então, planeje quanto dinheiro deverá ser poupado a mês e a cada ano — qualquer verba extra deve vir para isso.

O objetivo dessas ações não é só organizar o dinheiro, mas também oferecer motivação contínua e fazer com que você não tenha a sensação de que está poupando dinheiro para nada ou que seus sonhos estão distantes. Afinal, como explicamos, as emoções influenciam bastante na tomada de decisões. Então é essencial ter um norte na hora que as tentações do consumo surgirem.

Algumas ferramentas que ajudam na educação financeira

Agora que você já sabe a importância da educação financeira, daremos algumas dicas de como colocar isso em prática utilizando ferramentas eficientes que fazem um excelente controle financeiro. Confira!

 Aplicativos e planilhas

Há diversos aplicativos e modelos de planilha disponíveis no mercado. Com eles, você poderá categorizar as despesas, elencar prioridades, definir seus objetivos, controlar suas contas e investimentos, entre outras funcionalidades.

Educação emocional

Controlar as suas emoções será essencial para reduzir o seu consumo financeiro. Assim, você precisa aprender a lidar com elas de forma eficiente. O primeiro passo é a autorreflexão e, a seguir, você pode utilizar as seguintes técnicas:

  • identificar gatilhos: quais são as emoções, os pensamentos e as ações que fazem você gastar dinheiro? Quais o motivam a poupar? Elimine todos os gatilhos negativos e busque formas de incluir os positivos no seu dia a dia;
  • focar a respiração: se você perceber que está ficando impulsivo em uma situação de compra, volte sua atenção à respiração, pois isso ajuda a reduzir os níveis de ansiedade;
  • criar roteiros de ações: depois de listar todos os gatilhos de consumo, crie um plano escrito sobre as atitudes que você pode ter para não cair em tentação;
  • procurar distrações: se está muito difícil resistir a uma compra, se distraia com alguma outra coisa. Vale ligar para um amigo ou jogar algum jogo do celular, por exemplo.

SMART

Objetivos vagos e gerais não motivam ninguém. Colocar no topo da sua planilha de planejamento “comprar um imóvel” não vai ajudar em nada. Por isso, os especialistas em comportamento humano criaram uma técnica, a SMART — que traduzindo livremente significa “esperto” em inglês. Para cada letra, há um requisito para a meta:

  • Specific (específica): ela deve ter um objeto bem determinado;
  • Measurable (mensurável): deve conter um resultado numérico que pode ser acompanhado no dia a dia com suas planilhas e aplicativos;
  • Attainable (alcançável): ela precisa ser realista em relação aos seus recursos atuais e capacidade de gerar receita. Não adianta pensar em algo totalmente fora do seu orçamento ou que demande uma jornada de trabalho de 12 horas por dia;
  • Relevant (relevante): deve resolver problemas atuais, ter um impacto muito positivo na sua vida ou estar relacionada a algum sonho ou motivação profunda;
  • Time-based (temporal): é essencial estabelecer um prazo final para a sua conquista.

Então, vamos ao exemplo da aquisição do imóvel. O primeiro passo seria identificar as opções que o interessam mais. O valor está dentro do seu orçamento? Se sim, podemos seguir para a próxima etapa. Você vai precisar de financiamento? Então, deverá pensar no valor da entrada, que gira em torno de 20% a 30% do valor do bem financiado.

A partir disso, você terá um valor para pensar em um prazo adequado tendo em vista sua renda atual e sua capacidade realista de aumentá-la no futuro. Com esses dados, você pode montar uma meta completa, como:

  • poupar R$30.000,00 para dar a entrada em um financiamento imobiliário de R$200.000,00 em 3 anos. Para isso, é preciso economizar R$10.000,00 por ano, cerca de R$750,00 a R$900,00 por mês. Isso é importante para sair do aluguel, adquirir um patrimônio sólido e realizar o sonho da casa própria.

Se você perceber que está difícil alcançar o seu objetivo inicial, é possível buscar estratégias para deixá-lo mais perto de ser realizado. Por exemplo, no caso dos imóveis, você pode optar por um projeto na planta — nessa fase, as construtoras oferecem melhores preços. Se não pode dar uma entrada, avalie a compra de um apartamento em uma faixa compatível pelo Minha Casa Minha Vida (atual Casa Verde e Amarela).

A educação financeira para crianças e jovens

Pensar que a educação financeira é exclusividade dos adultos, por estarem no mercado de trabalho, possuírem renda e contas de casa para pagar, é um grande erro. Afinal, quando a pessoa aprende a gerir seu dinheiro com responsabilidade desde cedo, as chances de se tornar um adulto consciente que faz boas escolhas são maiores.

De modo geral, a educação financeira para crianças e jovens vai além da vontade de enriquecer, é uma atitude importante que vai contra o endividamento precoce, fator recorrente nos dias de hoje.

Além de ensiná-los a se organizarem financeiramente, a prática permite o desenvolvimento de comportamentos que podem fazer a diferença no futuro, como autocontrole emocional, disciplina, organização e planejamento, gestão e inteligência financeira.

Vale ressaltar que todas essas vantagens podem ser adquiridas por meio de boas práticas que auxiliam crianças e jovens no processo, como:

  • começar a usar um cofrinho;
  • registrar os gastos;
  • fazer um bom planejamento familiar financeiro;
  • acabar com desperdícios;
  • incentivar a percepção de valores;
  • mostrar a diferença entre querer e precisar;
  • conversar sobre trabalho e remuneração; entre outras ações.

Portanto, a educação financeira na infância possibilita aos jovens maior autonomia em suas escolhas pessoais, sobretudo ao planejar o seu futuro. Como dito, isso ajuda a tomar decisões bem pensadas na fase adulta e a não cometer erros que coloquem em risco a situação financeira.

Em razão disso, é fundamental incentivar o ensino de finanças nas escolas. Isso reduz o endividamento desde cedo, o que pode ser um fator para combater a desigualdade social e contribuir com a evolução comportamental.

Como aprender mais sobre educação financeira

Até aqui você pode estar se perguntando: por onde eu começo e como vou aprender sobre o assunto? Afinal de contas, todo esse discurso sobre a importância da educação financeira realmente cairá por terra se não for colocado em prática.

Diante disso, o primeiro passo é entender melhor e aceitar a necessidade da educação financeira, porque, se você não estiver convencido da sua importância, será difícil colocá-la em prática.

Além disso, conhecimento e experiência não acontecem da noite para o dia, muito menos o hábito de economizar e investir. Eles precisam ser vividos no dia a dia, em momentos de crise, até serem aperfeiçoados e incorporados à vida do indivíduo.

Nesse sentido, um ótimo lugar para começar a aprender mais sobre o assunto é a internet, por meio de blogs, canais no YouTube, artigos, podcasts, e-books e conteúdos online em geral que abordem a temática. Outra opção viável é buscar por livros de profissionais especialistas no assunto, que trazem dicas e conceitos importantes sobre a prática.

Sem dúvida, estudar sozinho pode exigir certa disciplina e também discernimento para identificar quais são os melhores canais de informação. Por isso, outra opção é buscar uma instituição que ofereça cursos de educação financeira, pois, de certa forma, pode ser mais fácil aprender quando se tem um material adequado, estruturado e de qualidade.

Por último, e não menos importante, não se esqueça de realizar o planejamento financeiro. Ou seja, é necessário organizar-se por meio do reconhecimento da atual situação financeira, junto à delimitação dos objetivos onde se quer chegar e o estudo de possíveis trajetos para alcançá-los.

A educação financeira e a compra de um apartamento: o caminho para o sucesso

A relação entre as duas questões é: comprar um apartamento novo vai exigir um bom planejamento financeiro. Ou seja, educação financeira é a palavra ideal para a realização do seu sonho de adquirir um imóvel, o que, na prática, implica em grandes sacrifícios econômicos.

Quando se trata de comprar um imóvel, é necessário avaliar diversos fatores, como suas necessidades, seus projetos e suas condições financeiras. Nesse sentido, as instituições e as construtoras em geral apresentam formas variadas de financiamentos para comprar um imóvel.

O ideal é realizar um bom estudo da sua atual condição e criar alguns planos a longo prazo de acordo com sua necessidade — é aí que entra a educação financeira, pois, sem ela, certamente você não conseguirá se organizar para adquirir um bem material. Dessa forma, é possível analisar melhor os pagamentos e o quanto estará disposto a arcar com o financiamento.

Se houver pressa em adquirir o imóvel e não tiver o valor de entrada, você pode recorrer aos programas de habitação do Governo Federal para financiá-lo. Eles oferecem condições especiais para a aquisição de moradia pela população de baixa renda.

Com esses princípios e técnicas de educação financeira, ficará muito mais fácil realizar seus objetivos. Sabemos que poupar dinheiro não é uma tarefa simples e, portanto, demanda muito planejamento e disciplina. No entanto, não é impossível quando você tem a motivação certa e conhece os pilares do comportamento e da organização.

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